domingo, 21 de outubro de 2012

Papa canoniza sete novos santos, em Missa realizada noVaticano

Nenhum comentário


Pela primeira vez, foi canonizada uma mulher ameríndia. Em quase oito anos, Bento XVI já proclamou 44 santos.
O papa Bento XVI canonizou sete novos santos neste domingo (21). (Foto: TIZIANA FABI / AFP)
O papa Bento XVI proclamou sete novos santos em missa realizada na Praça São Pedro, noVaticano. Em seu discurso, o pontífice falou sobre as quatro santas – entre as quais está, pela primeira vez, uma mulher ameríndia – e os três santos, afirmando que eles “viveram consagrados a Deus e ao serviço generoso de seus irmãos”.

As novas santas são a espanhola Maria do Carmen Sallés e Barangueras (1948-1911), fundadora da ordem Religiosas Concepcionistas; a freira alemã María Anna Aposte (1838-1918), da Terceira Ordem de São Francisco de Siracusa de Nova York, conhecida como Madre Mariana de Molokai; a leiga Catalina Tekakwitha (1656-1680), filha de dois índios americanos, e a também leiga alemã Anna Schaffer (1882-1925).
 
 Também foram canonizados o jesuíta francês Jaime Berthieu (1838-1896), o leigo e mártir filipino Pedro Calungsod (1654-1672) e o sacerdote italiano Giovanni Battista Piamarta (1841-1913), fundador da Congregação da Sagrada Família de Nazaré e das Irmãs Humildes Servas do Senhor.

A missa teve a presença dos 262 padres provenientes de todo o mundo para participar no Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização, que quer reativar o papel da Igreja na sociedade moderna.

A canonização foi pedida pelo cardeal Angelo Amato, prefeito regional da Congregação das Causas dos Santos. Em seus quase oito anos de pontificado, Bento XVI já proclamou 44 santos e mais de 600 beatos.

A primeira santa ameríndia
Catalina Tekakwitha, conhecida como "o Lírio dos Mohawks", foi a primeira ameríndia convertida pelos jesuítas no final do século XVII, e é considerada um exemplo para a Igreja católica de todo o continente americano.

Cerca de 1.500 peregrinos canadenses, majoritariamente aborígenes, assistiram à canonização da santa. Ela era algonquina por parte de mãe e mohawk por parte de pai, e morreu aos 24 anos, quando vivia em um território perto de Montreal, atualmente pertencente aos Estados Unidos.

* Com informações da France Presse e EFE - Fonte: http://g1.globo.com

Nenhum comentário :

Postar um comentário