domingo, 8 de setembro de 2013

A importância de uma Confissão bem feita!

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  Enquanto eu estava adorando Jesus, na Capela do Santíssimo, em silêncio e aguardando a confissão, veio-me à mente a seguinte reflexão: “Qual é o seu objetivo? Por que você vai se confessar?”. Então, começou um diálogo dentro de mim.  Se o seu objetivo é o céu, você precisa entender como fazer para chegar até lá. Se uma pessoa deseja ir a um lugar, onde nunca esteve antes, precisa de um mapa, senão, vai se perder. É preciso ter as direções, seguir conselhos e ter sempre a vontade de seguir adiante.  Pelo caminho existirão pedras. Você poderá tropeçar e cair em algumas delas. Pode ser que chova e a terra vire lama; nesse caso, é preciso dar os passos com mais cautela, porque ficará fácil escorregar. E quando a chuva passar, você vai precisar ainda desviar de algumas poças. Por isso, é preciso ter um olhar bem atento. No entanto, nem sempre você vai conseguir desviar de todas as pedras e poças, nem sempre vai acertar os passos na lama. Quando isso acontecer, seu joelho vai ficar sujo de areia e meio dolorido, você vai ficar com a roupa encardida e úmida. Então, antes de retomar a caminhada, você vai precisar dar uma paradinha, tomar um banho e limpar essa roupa, vai precisar de um curativo no joelho, de descanso e novo fôlego. Se você não fizer isso, vai caminhar mais devagar, sentindo dor e correndo o risco de desanimar.  Ainda sobre a caminhada, é importante saber que há, ainda, o risco de andar em círculos. Pode parecer estranho e meio doido acreditar que alguém faça isso, mas, infelizmente, é mais comum do que você imagina. 
Algumas pessoas se esquecem de olhar para frente, porque estão preocupadas demais com si mesmas e só olham para os seus problemas e necessidades, estão tão centradas nelas mesmas que não conseguem prestar atenção aonde andam e acabam andando em círculos ao invés de seguir em frente.
E o triste é que elas seguem iludidas, acreditando estar no caminho certo. Elas tropeçam nas mesmas pedras, escorregam nas mesmas lamas e se molham nas mesmas poças d’água. Depois, limpam-se, porque sabem que isso lhes foi recomendado; em seguida, retornam ao mesmo ciclo de sempre. 
  Sendo assim, é importante entender a necessidade de se confessar para seguir adiante na caminhada da fé, pois todo mundo tem uma fraqueza. Sempre surge uma queda, e por mais que tenhamos um olhar atento, alguns tropeços são inevitáveis. Quem vai acumulando pecado por preguiça ou por não entender a importância do sacramento da confissão, vai ficando pesado e, aos poucos, desanimando na fé. Por outro lado, quem sempre se confessa, mas não procura evitar as ocasiões de pecado, acaba caindo sempre nos mesmos erros e entrando num ciclo interminável sem se dar conta e não consegue mais seguir em frente na fé. Entra aí um esfriamento espiritual. Tudo vai ficando repetitivo, porque a pessoa está andando em círculo. As orações ficam mecânicas, não se presta mais atenção na Missa, porque a incoerência faz a fé perder seu sentido. É preciso, portanto:  1- Saber aonde queremos chegar, pois quem não sabe aonde vai, vive em vão;  2- Ter as instruções para trilhar esse caminho (ler a Bíblia, o Catecismo, livros sobre a fé, pregações…). É preciso um “mapa” que nos ensine o trajeto;  3- Procurar seguir as instruções e colocar em prática o que lemos no mapa, senão, é impossível seguir em frente;  4- Caminhar prestando atenção, pois não é difícil se perder ou tropeçar;  5- Ser perseverante mesmo após os tropeços. Precisamos nos renovar para recomeçar, por isso é tão importante procurarmos o sacramento da confissão;  6- Por fim, esforçar-nos para não voltar a pecar, pois quem se levanta deve tomar cuidado para não cair novamente.  Sabemos que há pedras, então, estejamos atentos para não tropeçar nelas, pois já sabemos que confessar-se por confessar, sem arrependimento verdadeiro e sem desejo de mudança, é como levantar-se para cair, é como limpar o joelho para sujá-lo de novo, é como andar em círculos e transformar a fé em algo mecânico e destituído de sentido. 
E aí? #partiuconfissão?

Fonte: Jovem com Fé

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